"Craques de mão cheia desfilam pelo estádio, com promessas de bons golos e excelentes jogadas! Espero que nos acompanhem nestas jornadas, com lugar de época e cachecol ao pescoço!"
Confesso que tinha grande expectativas em relação a esta edição do CAN. Primeiro porque se trata da Taça das Nações Africanas, aquele que é, sem dúvida, um dos torneios mais apaixonantes que o futebol tem para oferecer. E segundo, porque se realizava em Angola, um país lusófono onde tudo pode acontecer. A prova disso veio antes mesmo do torneio se iniciar, com o autocarro (para quê atravessar a selva num Iveco?) do Togo a ser metralhado em Cabinda num ataque terrorista. Dois mortos e muita confusão depois, os "Falcões" foram para casa - os diamantes do Sr. Zé Du não podem comprar tudo - e deixaram o grupo da morte desfalcado de uma equipa, para delírio dos "piadieiros" de plantão.
O torneio iniciou-se no Domingo em Luanda com uma cerimónia de abertura monumental no Estádio 11 de Novembro. A apresentação da bandeira proletariada de Angola em diversos mosaicos fez-me recordar os minutos que antecederam o discurso de Leonid Brejnev nos Jogos Olímpicos de Moscovo de 1980, num Mundo que já não julgava existir. Mas o CAN tem destas coisas, e, como se isso não bastasse, o jogo ilustrou ainda mais as especificidades da competição. Angola vencia o Mali a 11 minutos do fim por 4-0 e nas bancadas o povo dançava, com especial destaque para a primeira-filha, enquanto no relvado os Palancas humilhavam os adversários com cabritos e cuecas, esboçando um sorriso de superioridade e deboche. Resultado final? 4-4, perante os esgares de loucura do Manuel José que parecia pronto a um internamento de urgência no Júlio de Matos, perante aquela demonstração cabal de "ingenuidade africana" (cliché predilecto de todos os "comentadeiros" da nossa praça).
Nos dias seguintes os jogos foram decorrendo: o Malawi atropelou a mundialista Argélia por 3-0, a Costa do Marfim foi incapaz de ultrapassar a retranca à antiga portuguesa do Burkina Faso de Paulo Duarte (0-0), o Egipto deu a habitual lição de manha magrebina ao subjugar a Nigéria por 3-1 e depois de toda esta acção chegámos ao Moçambique-Benim. Em campo duas selecções que mantêm a tradição de apresentar técnicos duvidosos da Europa Central com pinta de terem sido condenados um par de vezes por pedofilia (ou tráfico de órgãos como sugeriu o Miguel Pereira), sendo que Mart Nooij, seleccionador moçambicano, é uma espécie de clone de Josef Fritzl. Do outro lado, nada mais nada menos do que o absolutamente desconhecido Michel Dussuyer.
Mart Nooij (Moçambique)
Michel Dussuyer
(Benim)
Em campo, Moçambique apresentava Campira, Mexer, Dário Khan, Fumo, Tico-Tico entre outros, mas desde os primeiros minutos que se via que um jogador em particular estava mais talhado do que os outros para ser o protagonista do encontro. Falo-vos de Rafael, o imponente guardião dos "Mambas" com pinta de segurança de uma discoteca das Docas (se alguém tiver sido barrado por ele em algum sítio deixe comentário s.f.f). Foi ele que protagonizou aquele que irá ser, sem margem para dúvidas o grande momento do CAN (dava tudo para saber o que se passou na cabeça daquele homem durante aqueles milésimos de segundo):
O resultado final foi um 2-2 mas o grande vencedor foi Rafael, que ainda hoje está para saber como é que conseguiu sair do Estádio Ombaka, em Benguela, sem o auxílio de uma cadeira de rodas. Até dia 31 de Janeiro a bola vai continuar a rolar nos relvados de Angola, e todas as tardes a Eurosport fornece um excelente serviço público ao transmitir os jogos com os comentários do mítico Olivier Bonamici, o homem que já é um mito vivo junto do público português mais atento.
O Selo de Golo vai continuar atento ao CAN e pode, à semelhança do que tem acontecido, aparecer por aqui um relato dos acontecimentos por alguém que tem presenciado a prova em pleno solo angolano.
Ahahah epá, esta é, sem margem das dúvidas, a competição mais apaixonante de selecções para os verdadeiros amantes do futebol!! Vi quase todos os jogos que referiste e esse Rafael é um dos craques da competição...é um milagre não ter fracturado a espinal medula nesse lance eheh e não há jogo que não acabe com um resultado descabido! Ainda agora os Camarões acabaram de levar do Gabão(!?)
Ahh epá, e oferece-se recompensa a quem encontrar uma fotografia esclarecedora da identidade de Olivier Bonamici...é um mito que urge ser desvendado!!
O Gabão é outra selecção peculiar, com destaque para o guarda-redes (como não podia deixar de ser). Didier Ovono, uma espécie de Ravelli africano com pinta de John Rambo, quase suplantou Rafael como principal figura.
Neste momento, a Zâmbia acabou de inaugurar o marcador frente à Tunísia mostrando que, para além do Egipto, a "África branca" não deve ter hipóteses na competição.
Junto-me à recompensa por uma foto esclarecedora de Olivier Bonamici. As que encontrei no Google NÃO PODEM ser verdadeiras. Olivier tem que ser um marroquino barrigudo de 40 a 50 anos, e não um beto monegasco de 30.
Por acaso também tinha imaginado um Olivier completamente diferente do que está no Google..
Sem dúvida ele tem sido o acrescento de qualidade que esta CAN na minha opinião até ao momento não teve...Então a maneira como ele tem festejado os golos, tem sido excepcional.
Quanto à prova em si, até agora na minha opinião tem sido pautada por alguma falta de qualidade, e sem aquele futebol livre que a caracterizava, pois estes Paulos Duartes e a suas políticas à italiana, não contribuem nada para o espectaculo.
Tenho pena que o enquadramento dos grupos não permita uma final entre a Costa do Marfim e o Gana, pois os jogadores que compõem as duas selecções mereciam esse prémio.
Por outro lado, não posso mesmo com aquele Nuno Santos, já na volta a França tenho de o aturar.
O homem não pesca nada de bola, engana-se nos nomes dos jogadores, tenta ridicularizar o Olivier, e utiliza expressões que pouco ou nada tem a ver com o futebol.
A eurosport bem que podia meter o Tiago Girão e o Olivier a fazer todos os comentários.
Ainda bem que toda a gente partilha a visão do "falso Olivier" do Google. Agora, boas notícias para os fiéis leitores deste blog. Ao que parece, vamos mesmo ter imagens e texto exclusivos directamente do Estádio Ombaka, em Benguela, dedicados aos dois jogos de Sábado do Grupo C: Egipto-Moçambique e Nigéria-Benim.
Grande serviço publico do eurosport .Pelos jogos da can e acima de tudo pelos comentarios profissionais de Olivier Bonamicci e Nuno Santos...a dupla perfeita da televisão portuguesa em termos de futebol. Já agora o jornalista Nuno Santos não faz ciclismo no eurosport.
8 respostas:
Ahahah epá, esta é, sem margem das dúvidas, a competição mais apaixonante de selecções para os verdadeiros amantes do futebol!! Vi quase todos os jogos que referiste e esse Rafael é um dos craques da competição...é um milagre não ter fracturado a espinal medula nesse lance eheh e não há jogo que não acabe com um resultado descabido!
Ainda agora os Camarões acabaram de levar do Gabão(!?)
Ahh epá, e oferece-se recompensa a quem encontrar uma fotografia esclarecedora da identidade de Olivier Bonamici...é um mito que urge ser desvendado!!
O Gabão é outra selecção peculiar, com destaque para o guarda-redes (como não podia deixar de ser). Didier Ovono, uma espécie de Ravelli africano com pinta de John Rambo, quase suplantou Rafael como principal figura.
Neste momento, a Zâmbia acabou de inaugurar o marcador frente à Tunísia mostrando que, para além do Egipto, a "África branca" não deve ter hipóteses na competição.
Junto-me à recompensa por uma foto esclarecedora de Olivier Bonamici. As que encontrei no Google NÃO PODEM ser verdadeiras. Olivier tem que ser um marroquino barrigudo de 40 a 50 anos, e não um beto monegasco de 30.
Essas fotos do google... claro que o Olivier é um indivíduo muito mais velho
Por acaso também tinha imaginado um Olivier completamente diferente do que está no Google..
Sem dúvida ele tem sido o acrescento de qualidade que esta CAN na minha opinião até ao momento não teve...Então a maneira como ele tem festejado os golos, tem sido excepcional.
Quanto à prova em si, até agora na minha opinião tem sido pautada por alguma falta de qualidade, e sem aquele futebol livre que a caracterizava, pois estes Paulos Duartes e a suas políticas à italiana, não contribuem nada para o espectaculo.
Tenho pena que o enquadramento dos grupos não permita uma final entre a Costa do Marfim e o Gana, pois os jogadores que compõem as duas selecções mereciam esse prémio.
Pedro
Por outro lado, não posso mesmo com aquele Nuno Santos, já na volta a França tenho de o aturar.
O homem não pesca nada de bola, engana-se nos nomes dos jogadores, tenta ridicularizar o Olivier, e utiliza expressões que pouco ou nada tem a ver com o futebol.
A eurosport bem que podia meter o Tiago Girão e o Olivier a fazer todos os comentários.
Pedro
Ainda bem que toda a gente partilha a visão do "falso Olivier" do Google. Agora, boas notícias para os fiéis leitores deste blog. Ao que parece, vamos mesmo ter imagens e texto exclusivos directamente do Estádio Ombaka, em Benguela, dedicados aos dois jogos de Sábado do Grupo C: Egipto-Moçambique e Nigéria-Benim.
Grande serviço publico do eurosport .Pelos jogos da can e acima de tudo pelos comentarios profissionais de Olivier Bonamicci e Nuno Santos...a dupla perfeita da televisão portuguesa em termos de futebol.
Já agora o jornalista Nuno Santos não faz ciclismo no eurosport.
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