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"Craques de mão cheia desfilam pelo estádio, com promessas de bons golos e excelentes jogadas! Espero que nos acompanhem nestas jornadas, com lugar de época e cachecol ao pescoço!"

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O que aconteceu na Luz

sexta-feira, agosto 21, 2009


Atravessei a rua em direcção ao café Los Manos às 18h36. Quase corria porque pressentia que nove minutos podiam ser poucos para conquistar a mesa, que é a minha mesa naquele café, em dias de jogos do Benfica. Idealmente posicionada em direcção à tv e com um ângulo perfeito eliminador de reflexos de sol ou luzes artificiais no ecrã aquela mesa foi paixão à primeira vista. E lá estava ela, fielmente à minha espera. Sentei-me e pedi qualquer coisa para justificar presença. Imprudentemente fui acompanhado do meu livro de Mikhail Bulgakov o que me valeu vários olhares ameaçadores de benfiquistas intolerantes para com literatura ucraniana em dia de jogo com o Poltava. Valeu-me o relógio bater as 18h45 em Ponta Delgada e o início do jogo! Os primeiros vinte e poucos minutos foram de um certo equilíbrio e até monótonos obrigando-me a pedir mais qualquer coisa, desta vez uma cerveja. E no preciso momento em que o empregado baixa a imperial sobre a minha mesa, Di Maria levanta com classe a bola sobre o guarda redes Dolganskyy, após uma passe longo ao acaso de Fábio Coentrão! 30 minutos e o 1-0. A partir daí o Benfica começou a tratar bem da bola, a trocá-la aqui e ali, direita e esquerda e a criar mais oportunidades. Um chuto de Saviola e um remate em arco de Coentrão deram trabalho ao sobrecarregado guardião ucraniano. O intervalo chegou com naturalidade mas com a clara sensação de que faltavam golos. Dez minutos que aproveitei para ler mais umas linhas de Bulgakov e de como o procurador Pôncio Pilatos tentou salvar Judas de Carioth. Mas estava aí a segunda parte e o Benfica entrou cheio de vontade, com ritmo alto de jogo e muita pressão sobre a bola. Os frutos não tardaram a aparecer. Cardozo fuzilou da marca de penalty para o 2-0 e o terceiro e o quarto surgiram com a maré de ataque, por Saviola e Weldon. Para a posteridade fica uma boa e eficaz exibição do Benfica, que me parece que tornou fácil o que poderia ser uma difícil viagem à Ucrânia, e 3,60€ a mais na caixa registadora do café Los Manos.

Crónica de Miguel Pereira à(s) 14:17  

2 respostas:

CoroNel Monteiro disse...

Estou fascinado com esta crónica. Depois de ler, sinto que estive ao lado de Miguel Pereira, a companhar este jogo!!

5:52 da tarde  
Nuno Silva disse...

Excelente crónica, muito ao estilo "Miguel Pereira" que tanto nos apraz. A vitória foi óptima e vai proporcionar uma viagem tranquila do Benfica à Ucrânia, onde talvez seja boa ideia lançar jogadores como Keirrisson, Miguel Vítor e até Luís Filipe no 11 inicial. O momento do jogo é o golo do Di Maria, se o nulo tivesse persistido até ao intervalo seria muito complicado vencer. Mas as equipas da escola soviética, apesar do bom trato de bola, vão-se sempre abaixo ao levar o primeiro. Grande abraço

9:29 da tarde  

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